Plano de Gerenciamento do Escopo
| Data | Versão | Descrição | Autor(es) |
|---|---|---|---|
| 04/04/2018 | 1.0 | Criação do documento | Kleber Brito |
A area de gerenciamento do escopo ela é composta por 6 processos. Eles são os seguintes:
- Planejar o gerenciamento do escopo:
- Coletar os requisitos:
- Definir o escopo:
- Criar EAP:
- Controlar o escopo:
- Validar o escopo:
Sendo que as 4 primeiras se referem a area de planejamento. E as 2 ultimas a area de monitoramento e controle. A seguir é dado uma breve explicação sobre eles:
- Planejar o gerenciamento do escopo: Serve para definir como será o gerenciamento do escopo, ou seja, ele define como vai ser executado os outros 5 processos.
- Coletar os requisitos: é um processo ao qual define e documenta quais são as necessidades do cliente.
- Definir o escopo: Dado que se tem todos os requisitos: quais requisitos que irão entrar dentro do projeto e quais serão excluidos (ou colocado para uma entrega futura).
- Criar EAP: Utilizado para decompor entregas maiores em entregas menores.
- Controlar o escopo: É o processo de monitoramento do andamento do escopo do projeto, do escopo do produto e o gerenciamento das mudanças feitas na linha de base do escopo.
- Validar o escopo: é o processo de formalização da aceitação das entregas do projeto. [1]
O objetivo desse plano de gerenciamento do escopo é basicamente documentar como o escopo será definido, validado e controlado. Ele é elaborado pela equipe de gerência do projeto e consiste de entradas e saídas. Como os planos de gerenciamento estão interligados direta ou indiretamente, diversos planos podem ser utilizados como entrada para esse, e ao mesmo tempo esse pode ser entrada para outros. Como exemplo, podemos citar o fato de que o escopo dependerá do tempo de projeto, da limitação financeira, da qualidade do produto, entre outros, dependendo, portanto, de outros planos. O principal artefato de saída relacionado a esse plano será a EAP (Estrutura Analítica de Projeto)
O tema do projeto surgiu como uma demanda para a construção de uma software para a disciplina de desenho de software da Universidade de Brasilia. Ao conversar com os integrantes, foi decidido que o grupo trabalhará para a construção de um jogo, desenvolvido em java tendo como plataforma o computador. O escopo é elaborado tendo como base o plano de elicitação. Nesse plano mostra que utilizou-se a consulta baseada em fontes de informações pessoais, sendo a pré-rastreabilidade feita com o Rich Picture e a argumentação importantes nessa fase. Como o público alvo são estudantes de engenharia de software da FGA, é possível realizar a técnica de observação com relativa facilidade, interagindo assim com os stakeholders. Para a obtenção de requisito para o jogo, aplicou-se um questionário nas redes socias da faculdade. Tendo os resultados colhidos, utilizará (caso seja necessário) para a priorização de requisitos a técnica MOSCOW. Essas idéias coletadas será complementadas com brainstorm realizado com os membros da equipe. No fim das etapas tem-se a validação dos requisitos, onde a equipe decide se os requisitos escolhidos estão completos e consistentes com tudo que foi e com o que será feito.
O processo de definição do escopo consistirá de 4 atividades básicas:
- Concepção de ideias para o projeto pelos envolvidos
- Especificar o escopo, ou seja, refinar as ideias anteriores, definindo quais pertencerão e quais não pertencerão ao escopo do projeto. Dessa forma, todos terão uma visão mais clara acerca do escopo do projeto.
- Limitar o escopo baseando-se no tempo e recursos disponíveis e na qualidade desejada.
- Aprovação do escopo pelos integrantes do time
O desenvolvimento da EAP será baseado nos requisitos necessários para o escopo do projeto. O projeto como um todo será dividido entre pacotes de atividades. Decidiu-se organizar esses pacotes seguindo uma ordem de forma que as entregas menores ficassem no seu devido tema de semelhança [2]. O processo de Desenvolvimento da EAP pode ser observado pela figura abaixo:
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A manutenção da EAP, será tratada no tópico a seguir, porém é interessante ressaltar que após qualquer alteração de escopo, ela deverá ser revalidada. Essas alterações também impactarão o cronograma do projeto.
Conforme o que foi dito anteriormente nesse documento, nota-se que diversos fatores internos ou externos ao projeto podem impactar o escopo. Normalmente, ele é alterado para acomodar novas funcionalidades sugeridas pelo dono do projeto. O fato de o escopo ser bastante volátil em diversos projeto, torna interessante a definição de um processo a ser seguido a cada mudança.
O processo de gestão de Mudanças de Escopo pode ser compreendido pelas seguintes atividades:
- Identificação da necessidade de mudança: Será definido se aquela mudança é necessária ou não para o projeto. Independente necessidade da mudança ela não será descartada (pode não ser necessária, mas importante), esse passo é importante para futuramente avaliar se será aplicada.
- Identificar possíveis alternativas a mudança desejada: Talvez a mudança proposta não seja a melhor para o projeto. Dessa forma, é interessante analisar alternativas.
- Identificar a melhor alternativa: É nessa etapa que será determinada a mudança a ser efetuada no escopo do projeto, utilizando como base as alternativas geradas pela atividade anterior.
- Analisar o impacto da mudança no projeto: Serão levantados e avaliados os impactos da mudança proposta. Essas podem ser positivas ou negativas e sua análise será utilizada pela atividade que a segue.
- Validar a Mudança: É aqui que será determinada se a mudança será ou não aplicada ao projeto. A equipe de gerência em conjunto com o cliente são os responsáveis pela validação. Caso não seja validada, volta-se para o passo 2. Caso seja positiva, o processo será finalizado.
[1] PMI. A Guide to the Project Management Body of Knowledge. 2013.
[2] EAP - Estrutura Analítica de Projetos. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Cpffygavkx4.
Acesso em: 04/04/2018
